Inclusão das alunas com Síndrome de Down
- lisandra-vetorato
- 13 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de jun. de 2022
Relato Professora Josiane Balluta:
Iniciei o projeto com duas alunas de Síndrome de Down em 2020
Com parceria da Cafeteira Especial.
Como voluntária do Gentes Instituto .
Muitas pessoas apoiam a luta pela visibilidade das pessoas com Síndrome de Down.

O intuito das aulas é realmente incluir elas com outras alunas.
O capacitismo é um grande obstáculo para a inclusão. Ser capacitista é julgar a pessoa com deficiência como coitado, que precisa de ajuda e não consegue fazer nada sozinho.
Meu objetivo nas aulas é dar possibilidades e oportunidade para permitir que elas encontrem seu espaço, seu lugar na Dança. Respeitando o tempo delas.
Dou autonomia e acredito que elas tem potencial. Elas já se apresentaram várias vezes.
Esta independência que dou a elas para dançar com o grupo, faz que elas se sintam acolhidas.
Cada uma teve seu tempo de desenvolvimento pessoal através da dança do ventre. Trabalho autoestima, aceitação e autoconfiança. Essas experiências de dançar em público faz com que elas se desenvolvam cada vez mais.
Cada pessoa é única. Isso é para qualquer aluna.
Amar a si mesma e se aceitar do jeito que é. Este é meu lema nas minhas aulas.
Paolla tem 22 anos , estudou na escola regular. A letra dela é linda, se comunica super bem.
Jussara tem 40 anos , é modelo e trabalha na Cafeteria Especial.
Este ano Jussara participou de um reality Expedição Cromossoma 21
Reunindo 21 pessoas de síndrome de down para provar que se eles tem autonomia eles conseguem tudo.
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